QUAL O PERIGO?
As quedas são a principal causa de atendimento de crianças de 0 a 9 anos nas unidades de urgência do Sistema Único de Saúde, de acordo com dados do Ministério da Saúde.
Representam 50% dos acidentes que envolvem crianças, sendo que a maioria acontece em casa.
Cair faz parte do desenvolvimento da criança, dos primeiros passos às corridas de bicicleta. Mesmo assim, algumas medidas de prevenção são importantes para evitar acidentes mais graves.
COMO PREVENIR
- A supervisão de um adulto é fundamental, pois a maioria das quedas está associada à ausência de um cuidador;
- Nunca deixe o bebê sozinhos, principalmente na cama e no trocador, mesmo que ele ainda não consiga rolar. Um segundo de descuido durante a troca de fraldas, por exemplo, é o suficiente para ele cair. Por isso, mantenha sempre uma das mãos na criança;
- Atenção à altura da base do berço: se a criança já consegue ficar em pé, pode cair por cima da grade;
- Quando ela já tiver idade para dormir na cama, escolha um modelo com grade protetora de ambos os lados;
- Esqueça os andadores! Por causa da gravidade das lesões relacionadas a esse tipo de equipamento, eles são contra-indicados pela Sociedade Brasileira de Pediatria. Outros traumas frequentemente associado aos andadores são lesões nas unhas, nos dedos e até mesmo nos tornozelos do bebê;
- Use portões de segurança no topo e na base das escadas;
- Se possível, bloqueie o acesso com grades às áreas de risco da casa, como cozinha, lavanderia e área externa;
- Pisos escorregadios são um perigo, cuidado! Para evitar quedas, coloque antiderrapante nos tapetes;
- Instale grades ou redes de proteção nas janelas e sacadas;
- Mantenha armários, camas e outros móveis afastados das janelas. Convém verificar, também, se os móveis, o tanque e as louças do banheiro estão fixos e estáveis;
- No playground, veja se os brinquedos estão em boas condições e são adequados à idade da criança. Outras características importantes: piso macio para amortecer as quedas (grama, areia ou piso emborrachado) e brinquedos com no máximo 1,5 m de altura;
- Na escola, as crianças devem ser separadas por faixa etária na hora do recreio;
- Equipamentos de segurança, como capacete e joelheiras, são fundamentais nas brincadeiras de bicicleta, skate ou patins.
PRIMEIROS SOCORROS
- Em primeiro lugar, mantenha a calma. Tenha sempre à mão o número do telefone de emergência do Pronto Socorro mais próximo de casa. Ligue para o pediatra e, se for o caso, leve a criança ao PS;
- Os recém-nascidos sempre devem ser levados ao pronto-antendimento ao sofrer uma queda. Já as crianças maiores, depende da situação. Por isso, é importante falar com o pediatra antes. Ele vai avaliar questões como altura da queda, área do corpo que recebeu o primeiro impacto, tipo de superfície ou obstáculos no trajeto e como a criança reagiu. Sonolência, desorientação, estrabismo, pupilas desiguais, saída de liquido claro pelo nariz ou ouvidos e vômitos, por exemplo, são sinais graves;
- O ideal é que a criança não durma após uma queda, simplesmente porque assim fica mais difícil observar como ela vai reagir depois do acidente. Por isso, se a queda coincidir com o horário do sono da criança, deve-se acordá-la a cada duas ou três horas para verificar se ela responde aos estímulos normalmente.
Fonte: Ministério da Saúde; Sociedade Brasileira de Pediatria; Criança Segura; Victor Nudelman, pediatra do Hospital Israelita Albert Einstein
http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/0,,EMI75091-16889,00.html
As quedas são a principal causa de atendimento de crianças de 0 a 9 anos nas unidades de urgência do Sistema Único de Saúde, de acordo com dados do Ministério da Saúde.
Representam 50% dos acidentes que envolvem crianças, sendo que a maioria acontece em casa.
Cair faz parte do desenvolvimento da criança, dos primeiros passos às corridas de bicicleta. Mesmo assim, algumas medidas de prevenção são importantes para evitar acidentes mais graves.
COMO PREVENIR
- A supervisão de um adulto é fundamental, pois a maioria das quedas está associada à ausência de um cuidador;
- Nunca deixe o bebê sozinhos, principalmente na cama e no trocador, mesmo que ele ainda não consiga rolar. Um segundo de descuido durante a troca de fraldas, por exemplo, é o suficiente para ele cair. Por isso, mantenha sempre uma das mãos na criança;
- Atenção à altura da base do berço: se a criança já consegue ficar em pé, pode cair por cima da grade;
- Quando ela já tiver idade para dormir na cama, escolha um modelo com grade protetora de ambos os lados;
- Esqueça os andadores! Por causa da gravidade das lesões relacionadas a esse tipo de equipamento, eles são contra-indicados pela Sociedade Brasileira de Pediatria. Outros traumas frequentemente associado aos andadores são lesões nas unhas, nos dedos e até mesmo nos tornozelos do bebê;
- Use portões de segurança no topo e na base das escadas;
- Se possível, bloqueie o acesso com grades às áreas de risco da casa, como cozinha, lavanderia e área externa;
- Pisos escorregadios são um perigo, cuidado! Para evitar quedas, coloque antiderrapante nos tapetes;
- Instale grades ou redes de proteção nas janelas e sacadas;
- Mantenha armários, camas e outros móveis afastados das janelas. Convém verificar, também, se os móveis, o tanque e as louças do banheiro estão fixos e estáveis;
- No playground, veja se os brinquedos estão em boas condições e são adequados à idade da criança. Outras características importantes: piso macio para amortecer as quedas (grama, areia ou piso emborrachado) e brinquedos com no máximo 1,5 m de altura;
- Na escola, as crianças devem ser separadas por faixa etária na hora do recreio;
- Equipamentos de segurança, como capacete e joelheiras, são fundamentais nas brincadeiras de bicicleta, skate ou patins.
PRIMEIROS SOCORROS
- Em primeiro lugar, mantenha a calma. Tenha sempre à mão o número do telefone de emergência do Pronto Socorro mais próximo de casa. Ligue para o pediatra e, se for o caso, leve a criança ao PS;
- Os recém-nascidos sempre devem ser levados ao pronto-antendimento ao sofrer uma queda. Já as crianças maiores, depende da situação. Por isso, é importante falar com o pediatra antes. Ele vai avaliar questões como altura da queda, área do corpo que recebeu o primeiro impacto, tipo de superfície ou obstáculos no trajeto e como a criança reagiu. Sonolência, desorientação, estrabismo, pupilas desiguais, saída de liquido claro pelo nariz ou ouvidos e vômitos, por exemplo, são sinais graves;
- O ideal é que a criança não durma após uma queda, simplesmente porque assim fica mais difícil observar como ela vai reagir depois do acidente. Por isso, se a queda coincidir com o horário do sono da criança, deve-se acordá-la a cada duas ou três horas para verificar se ela responde aos estímulos normalmente.
Fonte: Ministério da Saúde; Sociedade Brasileira de Pediatria; Criança Segura; Victor Nudelman, pediatra do Hospital Israelita Albert Einstein
http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/0,,EMI75091-16889,00.html
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