
Conta-se ainda que
no ano 108 a.C aconteceu uma enorme celebração para dar as boas-vindas a
estrangeiros recém-chegados em terras chinesas. Na festa, houve demonstrações
geniais de acrobacias. A partir de então, o imperador ordenou que sempre se
realizassem eventos dessa ordem. Uma vez ao ano, pelo menos. Também no Egito, há registros
de pinturas de malabaristas. Na Índia, o contorcionismo e o salto são parte
integrante dos espetáculos sagrados. Na Grécia, a contorção era uma modalidade
olímpica, enquanto os sátiros já faziam o povo rir, numa espécie de precursão
aos palhaço. O circo com suas características itinerantes aparece no Brasil no
final do século XIX. Instalando-se nas periferias das cidades, visava às
classes populares e tinha no palhaço o seu principal personagem. Do sucesso
dessa figura dependia, geralmente, o sucesso do circo. O palhaço brasileiro, por sua vez,
adquiriu características próprias. Ao contrário do europeu, que se comunicava
mais pela mímica, o brasileiro era falante, malandro, conquistador e possuía
dons musicais: cantava ou tocava instrumentos.
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